Todos os Governos aumentam um bocadinho os impostos mal assentam o rabo nas poltronas, nós sabemos, é até uma bela tradição no que (pouco) respeita aos rabos em Portugal, pelo que mantemos um amor incondicional ao Governo novo. Os portugueses não poderem comprar presentes de Natal para os miúdos, o que é que tem? Choram um bocadinho e depois calam-se, mais nada (de preferência longe dos olhares dos filhos, para ser um pouco menos difícil para todos). Aliás, o dinheiro vai para aqueles pobres miúdos do Governo, como o rapaz do CDS que nem carta tem ainda, bem mais precisados do que a generalidade dos meninos.
Além disso, logo houve quem viesse dizer que a quantia não chegava para nada, se o Governo pensava que ia muito longe, nesse projecto de salvar Portugal, ou lá o que é, também já se tramou, não sei quê. (Só para não se ficar para lá a rir.)
Claro que parece não bater muito bem, o aumento destes impostos, com o que se foi passando na campanha dos partidos vencedores; mas isso faz parte da cartilha Postura dos Políticos de Agora e Sempre – ELEIÇÕES E IMPOSTOS (também conhecida pelo nome abreviado de IMPOSTURA). Aparentemente respeitando a tradição, o novo primeiro-ministro começou logo por impor impostos, assim, de impostor. Basicamente, aparentemente. Verdadeiramente se o foi mesmo ou não é que é mais difícil saber.
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