Que raça de cães, em termos de linguagem diplomática metafórica usada em documentos secretos para posterior divulgação através de fuga de informação e subsequente diversão de toda a família, associaríamos a algumas figuras da política nacional, a determinadas personalidades e a certas figuras da finança? Como Carlos Santos Ferreira? Ou «Como Carlos Santos Ferreira.».
Nós não somos juristas, mas a ser verdade que Santos Ferreira, presidente do BCP, se ofereceu para espiar o Irão em favor dos EUA, associá-lo-íamos a uma raça, mas em termos meramente metafóricos e para benefício e eficiência da linguagem, a uma raça portanto qualquer, porque todas se prestam a fazer esse tipo de truque.
Ao Caniche. Pronto. Luis Amado, o ministro que terá andado um pouco baralhado quanto à sua fidelidade mas ao mesmo tempo sempre ferozmente fiel, não sabe muito bem a quê, e cujas palavras (no parlamento, há tempos) ecoam mais convictas e mesmo mais ameaçadoras do que seria talvez razoável, daquilo que, ataravés dos documentos divulgados pela WikiLeaks, agora se percebe da história do transporte por via aérea de 'combatentes inimigos', bom, pode para já ficar associado ao pastor alemão, está bom? [Talvez não, pelo menos no sentido que quisemos dar; analisando as notícias de hoje, dia 17, já pômos em causa o que (nos) parecia estar sugerido, ou mesmo enunciado, nas notícias de ontem; embora ainda fiquem por esclarecer algumas dúvidas, pode ser que isso nos aproxime daquela raça tão chata quanto fascinante que é a das cadelas apressadas (e não somos só nós!).]
Ora, não vamos depois ter tempo para pôr os links, esta semana está a ser um aspirador industrial de tempo, e esta hitória é quase tão vasta e complexa como aquela da pulseira do equilíbrio, felizmente um diplomata português já nos adiantou o serviço e associou o estilo exaltado de Ana Gomes, a deputada socialista que vem pondo em causa o comportamento do governo na matéria dos voos da CIA, ao de um rottweiler (ao menos este link, eise-o). Seria espectacular um confronto entre Ana Gomes e Sarah Palin, só para não acabar assim, sem dizer uma estupidez qualquer que, vendo bem, não sei quê.
E Sócrates seria obviamente da raça «gato». Por ser o eterno felino, que por exemplo desconfia quer dos americães, que é «americannus no que toca a lidar com prisioneiros de maneira imprópria» em português, quer dos lulus da lulusitânia putativamente presentes nesta história? Por sobreviver sempre fino e elegante a todos trambolhões abismais e lutas mortais? Claro, para quem gostar disso num homem, mas nós referíamo-nos a «gato» no sentido brasileiro, isso sim, é a qualidade que enaltecemos nele como político, só para se ter uma ideia do quanto não gostamos de gatos, muito menos no sentido brasileiro.
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