terça-feira, 31 de maio de 2011

Infelizmente a campanha eleitoral está a chegar ao fim em Portugal, lembrámo-nos de escrever, claro que isto é uma ironia, claro que o que nós na verdade pensamos é o exacto oposto, ou seja, felizmente Portugal está a chegar ao fim em campanha eleitoral. Imaginemos que chegávamos ao nosso fim durante um período eleitoralmente desacampanhado, onde buscaríamos o elemento ridículo-ridículo tão necessário à desresponsabilização colectiva? Em José Sócrates? Sim, como se ele fosse capaz de prometer a pés juntos que não exigiria mais sacrifícios do que os já anunciados aos portugueses caso não estivesse, como está, completamente bêbado! E um Passos Coelho sóbrio diria que Santana Lopes «talvez, talvez» volte? Não. É a campanha que os alcooliza (e no entanto nós é que quase sempre vomitamos, hihi, é o bafo, o bafo).
É uma bebedeira triste, apesar de tudo, e ao contrário do que é costume com as boas bebedeiras (talvez porque sobretudo, aiai, nos chega o bafo), mas para entorpecer um bocadinho a noção da realidade que atravessamos sempre serve – por isso, siga a campanha.

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