segunda-feira, 18 de abril de 2011

Os principais decisores da nossa futura vida colectiva não se entendem, muito para aí vai de horrores, e isso assim, meu Deus, é o caos. O FMI (ó chefe!) diz uma coisa, e a Comissão Europeia (ó dona!), diz outra, no que respeita ao plano de resgate: o primeiro (ó chefe! coméqué?) quer um prazo mais alargado e juros mais baixos; a segunda (dona, atão?) quer juros mais altos e um prazo mais curto. Uma trapalhada. Em vez de se entenderem, como adultos, andam nestes jogos, ora quem vê isto cá de dentro deve julgar, bem, estes tipos estão doidos, se calhar julgam que os portugueses têm paciência para aturar isto. Vejam mas é se encontram uma plataforma de entendimento ou coisa e, até lá, o mínimo que se exige é que revelem o essencial do decurso das conversações: é por telefone ou é mais do género tipo pessoalmente? Pois é. O Público, diz no quarto parágrafo desta notícia, que quaisquer medidas com impacte orçamental deverão ser aprovadas previamente em Bruxelas (pela Comissão), em Frankfurt (pelo BCE) e em Washington (pelo FMI). É melhor falarem pelo telefone.

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