A receita do FMI é conhecida:
batatas e feijões,
batatas e feijões,
batatas e feijões,
e o Sócrates aos trambolhões.
Lá-lá-lá a gosto, e já está. Uma delícia, aquele gostinho a engenheiro a desfazer-se no céu-da-boca. A única coisa decente, pensava-se, que muita gente poderia saborear nos anos mais próximos. Mas não, nem isso ele dá aos pobres: afinal até está disponível para governar com o FMI (já não lhe sobravam os defeitos, para agora vir ainda enveredar pela mentira? Hã?) Como é evidente, para nós, um bom FMI não é assim. Claro que é assado, mas bem passado, feito a tempos e horas, e sem osso. Tenrinho. O osso é muito duro de roer. O que o FMI tinha de bom, parecia-nos, era justamente afastar o osso para o lado. Que é como que diz: afastar o José Sócrates. Isso é que sim. Sai ali para o lado, andalápámaséecala-te. Depois, bastava pôr um lourinho, para quem gostasse (ou inventava-se), e juntar as batatinhas.
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