Folks, é assim que através de programas de humor os americanos falam nestas ocasiões, o país está tão à toa que a única coisa soberana que lhe resta é a dívida [clap]. Outra: está tanto vento que os carros nem precisam de gasolina: o que é bom, por causa do preço dela. (Ou, para quem prefere mesmo o estilo humorista decadente: “… : basta abrir o capô”.) Isto é o quão ventoso está. Exactly, exactly. E tanto frio que os deputados do PS, quando ouvem o líder discursar, já não batem palmas apenas por causa do biscoito que recebem. Isto é o quão frio está. Settle down.
Bom, gostamos muito de momentos António Sala, em termos de ditos com espírito, mas realmente a Dívida Soberana é que é. É nossa e temos dela para dar e vender, não fosse uma das nossas maiores exportações, viva. Vai lá para os gajos que precisam de soberania, ou de dívida, ou lá o que é essa porcaria, tipo roubalheira, a bons preços para eles.
Que os nossos juros disparam mesmo a sério. Pau. Os pequenos (embora cada vez mais espigadotes) juros da tal dona Soberana é tipo pau-pau-pau. Logo a partir dos 5-10 anos é pau-pau, toca a disparar que Meu Deus. Com uma mãe assim tão soberana, que põe e dispõe, pois já tudo roda à sua volta, o que é que se esperava? Que saíssem mansinhos?
Devíamos era reflectir no que terá levado a que uma coisa assim como a dívida se tivesse tornado na nossa inchada soberana. Será que basta ter um presidente que, quer constitucionalmente, quer por feitio, não esteja para intervir; e um governo que, quer por ser composto por quem lá está, quer por lá estar quem o compõe, só faça de conta que faz?
Está bem, então. O problema é que isso significa que será preciso muito mias para que por exemplo a Maria, ou quem sabe a Competência, que isso é que era, se torne a soberana.
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